O que eu vou ser se já cresci?: espetáculo musical volta em grande estilo e será exibida para milhares de estudantes
Peça escrita e dirigida pelo professor e diretor teatral Ricardo Carvalho compõe a programação do “IngreSSAr”, evento promovido pela prefeitura de Salvador no dia 7 de novembro, no Centro de Convenções
Está marcada para o dia 1° de novembro a apresentação do musical “O que eu vou ser se já cresci?”, no Centro de Convenções Salvador (Boca do Rio), a partir das 14h. O mais novo espetáculo da produtora Escritório do Pensamento, com direção do professor Ricardo Carvalho, será exclusivo para os milhares de estudantes do projeto IngreSSAr, que vão participar do Mega Aulão preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, promovido pela prefeitura de Salvador. Os estudantes terão a peça como uma “cereja do bolo” em um dia dedicado às revisões nos preparativos para as provas que estão marcadas para os dias 9 e 16 de novembro.
De acordo com a programação, a apresentação de “O que eu vou ser se já cresci?” vai marcar o evento de revisão interdisciplinar com os melhores professores de cursos preparatórios da Bahia, voltado para todos os estudantes interessados. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis no site www.ingressar.salvador.ba.gov.br
Reconhecido pelo jeito dinâmico e leve de ensinar História, o professor Ricardo Carvalho volta a viver o seu lado diretor teatral e autor com “O que eu vou ser se já cresci?” após inúmeros espetáculos de sucesso como “5 segundos”, peça que foi assistida por mais de oito mil alunos na edição de 2023 do IngreSSAr.
Ricardo Carvalho explica que a peça “tem o objetivo de estimular a capacidade empreendedora nos jovens, provocando a reflexão a respeito das opções de atuação que estão disponíveis no mercado e como as habilidades de cada pessoa podem ser associadas a elas, facilitando a escolha pela profissão futura sem perder o vínculo subjetivo da escolha, que parte da individualidade e talento de cada estudante”.
De acordo com o professor, escritor e diretor teatral, “as aventuras musicais de Josenelson e Catarina também prometem reflexões sobre autoconhecimento e a compreensão sobre os próprios valores pessoais. Em meio aos desafios da juventude num mundo tão acelerado, a dupla, seus amigos e parentes tentam entender as transformações impostas pela idade em meio às cobranças sobre a decisão de qual será a profissão a ser escolhida”.
Com mais de 40 anos de sala de aula e uma carreira paralela como ator, diretor, palestrante e produtor cultural, Ricardo Carvalho também ressalta que “a peça cria um ambiente bacana que permite que os jovens possam perceber como o estilo de vida pode ser aplicado na profissão que ele deseja abraçar, na área que escolheu para estudar”.
“O que eu vou ser se já cresci?” tem a cara da cultura plural soteropolitana, misturando a guitarra baiana com a batida forte do tambor e até K-pop com cheiro de samba-reggae. “Mas o espetáculo não abre mão de oferecer um certo letramento ao público mais jovem que for assistir. A peça é cheia de elementos que pretendem apresentar à galera coisas que eles desconhecem e seria contribuição cultural para suas experiências futuras”, conclui Ricardo Carvalho.
Marília Carvalho e Cícero Locijá são os protagonistas do espetáculo. Marília, que também assina a produção executiva da peça, aguça a verve de bailarina do musical “Não é mais um Musical de Hollywood” (2020) e pega carona no sucesso de “5 Segundos”, quando também foi produtora e protagonista e encantou mais de 25 mil pessoas nas plateias de Salvador e interior da Bahia, vivendo três personagens marcantes em um só espetáculo. Já Cícero, que além de ator é dançarino, soma a experiência na dramaturgia com a espetáculos como “Ubu Rei”, “Maré de Histórias” e “Jacinto Morto”.
Outra parceria de produções do Escritório do Pensamento é a cenografia de Rody e River Carvalho e a iluminação de Geovane Nascimento. AGLEI (AIÓ Produções) é o assistente de direção de “O que eu vou ser se já cresci?”. Produtor cultural, ator e cantor, ele compôs os grupos dos projetos “A ópera da independência”, “Docudrama, Caminhos da Liberdade”, “Os Últimos Dias de Gilda” e “Reintegração de Posse”. As coreografias e a direção de coreografia são de Liz Vernin. Atriz, bailarina, coreógrafa e professora de dança, ela já trabalhou como assistente de direção da Cia Interart, é produtora do “Convergências em Dança Salvador” e do espetáculo “Parallax”, no qual é também intérprete-criadora. Leila Brito é assistente de direção de coreografia. O ballet também é composto por Iraê Kiriri, Duffy Ventura, Cailane Vitória, Jooh Santana, Lua Carvalho, Gabriela Jucá. O figurino é assinado por Marina Pessoa .
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SERVIÇO:
O quê – Espetáculo “O que eu vou ser se já cresci?”
Onde – Centro de Convenções Salvador
Quando – sexta (1°/11), a partir das 14h
Entrada – Gratuita com inscrições no site www.ingressar.salvador.ba.gov.br
Fotos: Ananda Mariposa
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